Enviada em: 27/05/2018

Brasil, um País de Todos?            Conforme defendeu Emile Durkheim em que o poder coletivo sempre prevalece sobre o individual, vê-se as manifestações populares como a prova dessa tese. Desse modo, a fim de reivindicar mudanças sociais, econômicas e politicas a sociedade se une, deixando as intenções individuais de lado. Nesse contexto, deve-se analisar como a saída do comodista e o exercício da cidadania influenciam na problemática.                 Quando há a saída do comodismo e a desnaturalização dos problemas do país, certamente, há movimentos sociais. Isso ocorre devido às lacunas deixadas pelo Estado na sociedade, seja na educação, seja na saúde. Em virtude disso, a população se revolta frente a tantos problemas não solucionados. Tal aspecto é notório no filme V de Vingança, o qual retrata uma sociedade insatisfeita com o governo, convocando os moradores para uma revolução, história fictícia com tema verdadeiro. Em decorrência das manifestações que se tem exito em pautas exigidas, carretando em melhorias.                  Além disso, o exercícios da cidadania e da democracia são indispensáveis diante de tantas conquistas históricas. Infelizmente, esse direito foi proibido na Ditadura com repressão e violência, silenciando a liberdade de expressão de todos. Todavia, atualmente, as repressões policiais continuam, menos rígidas, mas marcadas por forte repulsão aos manifestantes. Sem dúvida, as redes sociais tomaram patamares fundamentais nas reivindicações, melhorando a comunicação e a organização, ferramenta não utilizada pelos militantes de Maio de 1968 na França e os Caras Pintadas no Brasil, porém isso não foi um entrave para o exito dos movimentos.                  Torna-se evidente, portanto, que a questão dos movimentos sociais é de efetiva importância para a voz da população ser ouvida. Em razão disso, a Segurança Pública, em parceria com jovens ativistas devem apoiá-los nas manifestações, não com repressão, mas sim proporcionar um ambiente favorável aos protestos, a fim de incentivar jovens e famílias a participarem. Ademais, os meios midiáticos não devem omitir dados e descredibilizar os manifestantes, o apoio deve ser mútuo, pois as melhorias serão para todos. Dessa forma, os estudantes de 68 e o ativistas de 92 verão que suas conquistas não foram em vão.