Enviada em: 02/06/2018

Algumas pessoas podem não perceber, mas aos poucos o mundo vem passando por uma revolução cultural, política e ideológica. Após muitos anos vivendo sob regimes autoritários, modos de pensar com características retrógradas, percebe-se que o ser humano voltou a ter aquele pensamento forte de questionamento da vida e do mundo. Tentar entender e querer mudar as concepções arcaicas que já não se enquadram mais nos dias de hoje.  Grandes exemplos de que as populações estão cansadas da velha maneira de pensar são as grandes manifestações que estão acontecendo em todos os países. O “panelaço” na Argentina em 2001, a “primavera árabe em 2010”, o movimento “vem pra rua” em 2013 no Brasil, o próprio protesto do movimento negro americano contra as ações policiais para com minorias e negros. Existem milhares de manifestações querendo uma mudança, um olhar para o povo e por maior igualdade de todos os tipos: social, racial, religiosa, cultural, étnica.  Pessoas que vivem países em que o regime é autoritário estão se revoltando, querendo mudanças. A grande maioria desses povos encontram-se em países árabes, onde além de seus governantes ficarem anos no poder, um agravante são os regimes teocráticos, ou seja, países onde quem tem a palavra final são religiosos geralmente intolerantes com mulheres, outras religiões e outros povos, por mais que sejam da mesma etnia.  Estas manifestações enfraquecem os Estados e faz os povos repensarem. Uma medida para que os governantes possam usufruir dessas manifestações em prol de uma gestão justa, seria a criação de referendos ou consultas públicas (isto em casos de países que tem essa possibilidade de direito). Já em países em que o regime é mais autoritário, países mais desenvolvidos e engajados em políticas de direitos iguais a todos deveriam oferecer ajuda, para que os povos não fiquem mais a mercê de ditaduras e sejam oprimidos por seus líderes.