Enviada em: 02/06/2018

A Revolução Francesa e a queda da Bastilha em 1789, talvez represente  o início da forma mais objetiva e democrática das insatisfações populares. Na contemporaneidade, as manifestações coletivas sempre foram de suma importância  para o equilíbrio social em diferentes áreas. No entanto, tanto a escassez de orientação quanto a pouca organização desses eventos  propiciam atritos e conflitos que contradizem o real sentido do manifesto.      Immanuel Kant, filósofo alemão, relata em uma de suas teses que o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Nessa linha de pensamento, percebe-se que os vandalismos ocorridos durante manifestações, como casos acontecidos em 2013, na qual inúmeras lojas foram depredadas na avenida paulista, ratificam a falta de instrução de certos indivíduos que acabam por cometer esses atos criminosos. Logo, fica evidente, de fato, a ideia do filósofo.         Outrossim, destaca-se a desorganização de movimentos no qual a falta de controle acabe por gerar incidentes coletivos. Logo, é notável episódios como o caso do cinegrafista Santiago Ilídio, que foi morto depois de ser atingido por um rojão durante um protesto no Rio de Janeiro. Nesse contexto catastrófico, tanto o Estado quanto os próprios manifestantes são vítimas da desordem provocada.       Fica claro, portanto, para a preservação de uma sociedade harmônica e seus direitos civis, é necessário medidas educativas e protetivas. Assim, o Ministério da Educação, através das universidades e escolas, incluir disciplinas informativas, no qual professores possam instruir jovens sobre as garantias constitucionais e a forma pacífica de manifestação. Em consonância com ONGs, Polícia e Bombeiros, possam trabalhar juntos na estrutura e segurança de movimentos sociais, que através dos mecanismos legais seja capaz de coibir quaisquer ato criminoso e de vandalismo. Dessa maneira, haverá ainda mais progressos coletivos como na Revolução Francesa.