Enviada em: 01/06/2018

Desigualdades, insatisfações, intolerâncias. Esses são fatores que ainda incitam populações a começarem protestos, pois por mais que a sociedade avance com novos sistemas culturais e políticos, juntamente com eles chegam complicações a serem desmanteladas. Diante disso, mostra-se que movimentos de pronunciamento são necessários, para que problemas sejam atenuados, mas lamentavelmente esse recurso de expressão vem sofrendo com desvirtuações, como a estereotipização de grupos com causas comunitárias e a depredação de locais públicos em  passeatas.    Nessa perspectiva, devido ideias preconcebidas, algumas pessoas acabam por criar rótulos para determinados movimentos sociais. Dessa forma, se por um lado a mídia e a produção cinematográfica inserem LGBTs, feministas e negros (maiores grupos de manifestantes atuais), por outro contribuem para a criação da imagem negativa e para a pouca notoriedade dos mesmos, uma vez que vulgarizam personagens LGBT com personalidades generalistas ou colocam atores brancos em protagonistas que poderiam ser negros, além da falta de mulheres em papéis principais. Problemáticas que aos olhos de não participantes dessas comunidades são de pouca relevância, mas que para os afetados é algo inaceitável, devendo-se assim haver medidas para que esses empecilhos sejam minimizados.     Outrossim, deve-se atentar a manifestantes em protestos que utilizam-se da violência e da falta de conservação de locais públicos como forma de expressar insatisfação. Inúmeras são as notícias sobre greves e protestos em que os indivíduos atuam com insuficiência de integridade e depredam lugares, tem-se como exemplo a reportagem da manifestação do MPL (Movimento Passe Livre), do jornal Destak - São Paulo, em que manifestantes atearam fogo em lixos e quebraram vidros de uma agência bancária. Evidentemente, cidadãos com essas ações infringem leis, visto que conforme o artigo 187, do Código Civil, o abuso do direito caracteriza ato ilícito, devendo o responsável ser punido, pois além do custo para reparos de estragos, segmentos sociais são associados a essas práticas e não pelo que realmente lutam.    Percebe-se, portanto, que manifestos tem sido desvinculados de seus verdadeiros propósitos com problemáticas que devem ser remediadas, dessa maneira é necessário que a mídia mostre com maior notoriedade e veracidade a filosofia de movimentos sociais, com a ajuda e opinião de membros desses grupos. Assim como também, é preciso que policiais acompanhem à risca protestos, punindo com requerimentos de multas e trabalhos sociais à ONGs, as pessoas que depredarem e agirem com agressividade nesses eventos, para que as reivindicações verdadeiras possam ser ouvidas e atendidas, possivelmente diminuindo descontentamentos.