Enviada em: 01/06/2018

Marcha das Vadias, Caras Pintadas, Revolta da Vacina e Diretas Já. Essas são algumas das manifestações que ocorreram em momentos distintos em nosso país. Contudo, essas situações ainda são onipresente na modernidade e infelizmente, em alguns casos, agravam a situação quando usam a violência para defender seus ideais.          A luta por direitos igualitários é uma das principais razões que impulsionam os manifestantes a irem às ruas. Isso decorre do atual panorama do nosso país marcado pela: corrupção, desigualdades sociais, culturais ou econômicas. Como por exemplo, o racismo, a lavagem de dinheiro ou o aumento no preço de um produto, como é o caso da greve dos caminhoneiros que possui um caráter econômico, pois reivindica a diminuição do preço do diesel, cujo movimento atual está sendo apoiado pela maioria dos brasileiros. Outro movimento popular é a parada gay, que luta contra o preconceito do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), onde se reúnem, principalmente, nas ruas de São Paulo.                       Todavia, não são todas as manifestações que possuem um cunho pacífico. Isso decorre da ação de alguns protestos, que utilizavam como instrumento de reivindicação, a brutal violência. Porém, essa situação não se restringe apenas aos manifestantes, pelo fato do governo também fazer o uso da repressão policial. Por consequência disso, a violência torna-se constante na atualidade e gera também a descrença da sociedade em relação as manifestações como ferramenta de mudança social.                          Torna-se evidente, portanto, que manifestações violentas são falhas. Apesar de ser um direito dos manifestantes de protestar, conforme informa a Constituição de 1988, não é correto atos de vandalismo e destruição, por isso a mudança precisa partir, principalmente, da ação de alguns indivíduos, com a conscientização da maneira justa e viável e com o apoio dos meios de comunicação que precisam participar desse processo informatizando os riscos de manifestações por intermédio de palestras interativas e publicações nas redes sociais, além de ser um porta-voz para a minoria da população que luta pelos seus direitos. Dessa forma, tornaremos as ruas um palco de reivindicações, porém de forma pacífica e legal, afinal, segundo Jean-Paul Sartre: ‘’ A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.”