Enviada em: 03/06/2018

As primeiras noções de liberdade e cidadania iniciou-se na Roma Antiga. Em que os patrícios lutaram contra a subordinação dos eutruscos, povos que não eram romanos, conseguiram a liberdade do país. Décadas depois, os plebeus romanos protestaram através da greve, em 494 antes de Cristo, para obterem participação política. Trazendo para os dias atuais, percebe-se que nada mudou. Pois esse sentimento de inconformismo ainda é existente na sociedade. A partir desse contexto, cabe analisar as causas que levam pessoas a manifestarem e as consequências desse ato.    Em uma análise inicial, é imprescindível compreender que as manifestações populares são causadas pela ausência de direitos e crise econômica em um país. Isso se evidências através dos protestos e greves que paralisam o país. De forma que atraia a atenção dos governantes para a falta de direitos civis, como, igualdade racial e econômica. Como também, direitos sociais, educação e saúde, em que no Brasil foi sucateado há anos. Além disso, a crise econômica somente agrava esses problemas. Logo, utiliza-se desse ato para participarem da política exercida. Tem-se como exemplo as Diretas Já, na qual restaurou o regime democrático e obteve conquistas para o Brasil. E, a manifestação em Mianmar em 2007, por causa da insatisfação da população devido a instabilidade econômica e contra o governo.   É necessário pontuar, ainda, que como consequência é notória a repressão imposta pelo governo e os avanços conseguidos pela população. Por conseguinte, esta resposta de reprimir os participantes dos confrontos, utilizando militares para retirar os manifestantes das ruas, acarreta uma reação violenta de grupos de pessoas que reagem de maneiras agressivas. Dessa forma, ocasionam brigas que causam feridos e mortes. Porém, são através dessas reivindicações que os avanços e mudanças são consideráveis e evidentes no país. Prova insofismável é a Diretas Já, que obteve uma nova Constituição em 1988 e as eleições diretas para presidente em 1989.  Assim, é indubitável que medidas sejam tomadas para que haja a erradicação desse impasse. Portanto, cabe ao tecido social brasileiro eleger um governante que represente seus interesses. Como também, as escolas promoverem palestras sobre política e economia desde o ensino fundamental. Criando-se, assim, censo crítico no aluno. Também, os líderes que organizam as manifestações, divulgarem nas redes sociais como se portar em momentos de confrontos com militares, de forma que haja sempre diálogo para que seja uma ação pacífica. Somente, assim, lutando e se esforçando contra isso as coisas irão melhorar. Afinal, como afirma Paulo Freire, educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.