Enviada em: 03/06/2018

Um Estado negligente quanto à dignidade civil de seus cidadãos transforma a sociedade em um âmbito propício à manifestações públicas. De acordo com a Constituição Federal, todos têm seus direitos civis plena e legalmente reivindicáveis. Portanto, a busca por condições mais flexíveis para todos é cada vez mais viabilizada por meio desses movimentos sociais. Entretanto, muitos problemas permeiam essas lutas populares.   Constantemente, os protestos se tornam um pretexto para barbaridades. Policiais sendo atacados e depredações a patrimônios públicos são apenas alguns indícios disso. Nota-se, então, um retrocesso por parte de alguns grupos de pessoas ao desejar conquistas baseadas no princípio da primitiva Lei de Talião: "olho por olho, dente por dente."   Dentro disso, temos a incompreensão do Estado frente à essas mobilizações, que têm o intuito de promover uma espécie de comunicação política. A população quer ser ouvida, e para isso, vai às ruas. Porém, os eventuais descontroles dentro desses ajuntamentos populares geram uma imagem desfavorável aos órgãos públicos. Desse modo, uma ação que deveria ser considerada revolucionária, acaba sendo considerada banal e, em alguns casos, até mesmo terrorista.   Logo, com o fito de resolver os impasses que transpõem o tema abordado, medidas são necessárias. Órgãos de serviços básicos, como as secretarias municipais de saúde e educação devem fazer melhorias na entrega de seus atendimentos, investindo em gestões hospitalares e valorizando o trabalho de professores. Desse modo, as necessidades primárias tão aclamadas pela sociedade serão atendidas, aumentando a satisfação popular. O Estado também deve dar a atenção devida às aclamações de seus cidadãos, pois são eles que revolucionam a política.