Enviada em: 03/06/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas - prevê que todo ser humano é livre. As manifestações populares pacíficas são uma ilustração atual e coerente do exercício da liberdade por parte do povo. Melhor seria, entretanto, que os brasileiros estivessem se reunindo de contentamento pela situação do país. Para tanto, o Governo e as instituições competentes devem ouvir a voz dos que clamam, a fim de que sejam lançadas políticas públicas eficientes.   Em primeiro plano, é importante que seja analisada a manifestação realizada pelos caminhoneiros, tendo em vista a sua repercussão em larga escala e consequências. Os caminhoneiros brasileiros, em peso, bloquearam inúmeras estradas, como forma de manifestação pacífica contra a alta dos valores dos combustíveis, impossibilitando, por algum tempo, o reabastecimento de postos, supermercados e vários outros estabelecimentos. Com isso, o Presidente da República firmou acordo com a Petrobrás, a fim de conter a subida dos preços dos combustíveis.   Além da economia, a política é outro fator que tem gerado insatisfação na população e a levado até as ruas. As manifestações em favor do impeachment e da operação Lava-Jato, em 2016, caracterizaram o maior ato político no país, superando as Diretas Já. Apesar dos movimentos terem sido pacíficos, alguns manifestantes protagonizaram atos de vandalismo, ao depredarem agências bancárias, lojas e pontos de ônibus.   Urge, portanto, que o povo seja ouvido, para que não seja preciso promover manifestações, evitando, assim, depredações, pessoas feridas nas ruas, a falta de bens e serviços e a falta de trabalhadores. Para tanto, é necessário que o Poder Excutivo promova a democracia participativa, que consiste na viabilização de lugares, em cada município, para a população se reunir e externar suas necessidades e desejos. Ademais, o Ministério da Tecnologia deve criar uma pesquisa de satisfação do cidadão online e via telefone, para aqueles não podem ou não querem sair de suas casas. Dessa forma, o povo, a economia e o país serão beneficiados.