Enviada em: 04/06/2018

O ato de tornar público pensamentos e opiniões é uma prática que pode ser observada em diversas épocas da história humana, principalmente, na Roma antiga, quando os plebeus foram às ruas lutar por mais direitos. As manifestações populares tornaram-se mais frequentes na idade contemporânea, isso devido a constante mudança no conceito de cidadania e a facilidade de comunicação que o mundo moderno proporciona.       Com a ideia de cidadania mais ampla, o direito a manifestações fica mais difundido na sociedade. No entanto, tais direitos são ameaçados constantemente pelos governantes, devido a maioria delas ir de encontro a atitudes do governo em vigor. Por exemplo, o movimento de "Diretas Já", que reivindicava o retorno das eleições diretas no Brasil, foi muito reprimida pelo o governo que não queria que essas manifestações fossem adiante. No entanto, a união de diversos cidadãos brasileiros manifestando pelo retorno do regime democrático do país o objetivo foi alcançada.       É inegável que, com o avanço na tecnologia de comunicação, as manifestações foram ficando mais evidentes, obtendo mais repercussões e ficando mais organizadas. A internet, por exemplo, foi a principal ferramenta da primavera árabe, pois facilitou a disseminação e o fortalecimento das manifestações contra o governo autoritário.       Portanto, medidas se fazem necessárias para manter o direito a liberdade de opinião e livre expressão de pensamento. O Estado junto ao Ministério da Educação deve criar uma disciplina com o tema cidadania no ensino fundamental. Uma disciplina que demonstre toda a liberdade assegurada pela constituição, na qual o direito de manifestação está inclusa. Uma parceria com as empresas de telecomunicação e redes sociais, para manter no "em alta" os manifestos, facilitando sua divulgação. Consequentemente, coadjuvar nos objetivos dos manifestantes. Assim, a problemática será dissolvida aos poucos e as manifestações ganhando cada vez mais apoio.