Enviada em: 01/07/2018

De acordo com o artigo 5 da Constituição Federal todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à liberdade, bem como à igualdade. Nesse sentido, é imprescindível ressaltar que as manifestações existentes na contemporaneidade são importantes, visto que possibilitam a busca por maior equidade de direitos. Dessa forma, é possível analisar que alterações atuais modificaram o contexto político e social, o que ocasionou consequências para a população brasileira.     Durante o século XVIII ocorreu a Revolução Francesa, na qual diversas manifestações populares conseguiram alterar o modelo político do Estado, bem como mitigar os privilégios de classe. Na contemporaneidade esses acontecimentos continuam sendo de extrema importância para que os direitos e a igualdade social não sejam vilipendiados. Nesse sentido, é relevante notar que, na atualidade, com a implementação da tecnologia e a utilização das redes sociais as reivindicações de diversos grupos alcançam muito mais expressividade, tendo em vista a maior facilidade de alcance.     Em segunda análise, de acordo com Helen Keller, escritora norte-americana, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância". Dessa maneira, é indubitável que a existência de ojerizas, no Brasil, a diversos movimentos políticos e sociais são resultado da ineficiência de medidas educativas relevantemente adequadas, que possam proporcionar a empatia. Nesse aspecto, esses fatores são prejudiciais à sociedade brasileira, tendo em vista que de acordo com Adam Smith a busca pelos interesses individuais é essencial para o desenvolvimento da população.     Medidas são necessárias, portanto, não somente para minimizar os danos causados pela intolerância a alguns movimentos, mas também para ratificar as conquistas sociais adquiridas. É necessário que o Governo promova a redução da existência de ojerizas a manifestações, por meio da implementação de palestras e debates nas instituições de ensino, com a participação de psicólogos e professores especializados, tendo o escopo de mitigar a intolerância e instituir uma sociedade com maior equidade de direitos, como prega a Constituição Federal.