Enviada em: 27/01/2018

A globalização do século XXI transformou a internet em um meio de integração e democratização em larga escala, o que possibilita a difusão da informação em proporções globais e livre da censura governamental. É possível afirmar, portanto, que esse veículo democratizou também as manifestações, uma vez que agora não mais se restringem à um lugar isolado ou determinado grupo político social, mas abrangem um grande espectro de lugares e pessoas.  O conceito de fluides, segundo o filósofo Heráclito, consiste em não se banhar no mesmo rio duas vezes. Essa máxima torna-se ainda mais complexa ao analisar a sociedade como o que, com o decorrer do tempo, se modifica. As manifestações ocorridas na Tunísia em 2011 foram resultado da mudança social ocorrida nessa sociedade, que alterou seus preceitos e optou por não se omitir frente à ditadura e crise econômica vivenciada por seus ancestrais há anos. Essa manifestação se destacou por influenciar não só um país, mas grande parte do mundo, devido à sua integração na rede de dados mundial.   Ademais, manifestações ideológicas de grupos sociais distintos têm conquistado cada vez mais espaço no cenário político nacional. Como o movimento feminista e o movimento negro, que através do espaço que as redes sociais propiciam, conseguem influenciar e aderir mais pessoas às suas respectivas causas, tornando o movimento mais representado e mais difundido na sociedade, até o momento que ela o incorporará como um novo preceito para as próximas gerações.  A fim de melhorar a experiência democrática que a internet proporciona, medidas fazem-se necessárias. Como a difusão por parte do MEC ( Ministério da Educação e Cultura) do real ideário de democracia e como essa pode ser praticada pelos cidadãos, por meio de aulas lecionadas pelos professores de ciências humanas, que apresentarão os conceitos de cidadania, direitos humanos e igualdade aos alunos, devido à riqueza de exemplos históricos e filosóficos nessas áreas, a fim de formar indivíduos mais conscientes de sua responsabilidade social e defensores da cidadania na “world wide web”