Enviada em: 19/03/2018

"Imagine todas as pessoas vivendo no mundo em paz" cantava John Lennon em sua canção "Imagine". Infelizmente, a realidade é a prova incontestável de que este conceito ainda é apenas uma utopia. Aliás, são os conflitos e  contrates de idéias como o "certo" e "errado" que marcam o mundo. E muitas vezes, um grupo de pessoas se unem para expressar, ou mesmo, reivindicar seus sentimentos e ideologias publicamente, caracterizando assim, uma manifestação. E estes movimentos populares estão cada  vez mais presentes no século XXI.         As manifestações populares, deste século, lutam pelas mais diversas ideologias e opiniões, no entanto, um ponto congruente em todos estes movimentos é a luta pela mudança. Para ilustrar, tem-se como exemplo a manifestação de 2013, na qual brasileiros tomaram ruas e avenidas, contra o gasto excessivo na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014. Gastos estes, pagos por dinheiro público que deveria ser aplicados em setores essenciais como da saúde e educação.           O  poder emana do povo, e uma das formas de efetiva de revindicar este poder, são por meio de manifestações. Por exemplo, o movimento Panelaço, na qual argentinos marcharam com panelas nas mãos, em dezembro de 2001, contra o então presidente vigente Fernando De la Rúa, pela medida anunciada de confiscamento dos depósitos bancários. Diante disso, as manifestações não se caracterizam apenas para manifestar pensamentos e opiniões, mas também como a arma do povo contra a intransigência e corrupção.          Diversos governos tentam inibir os movimentos populares. Todavia, estas manifestações deveriam ser apoiadas pelo Estado, pois  as mesmas funcionam como um "termômetro" em que medem a aceitação do povo para a gestão estatal. Logo, é necessário que haja sim manifestações, pois são elas que possibilitam ao povo a dizer as seus governantes sobre os seus verdadeiros anseios e necessidades.