Enviada em: 05/11/2018

A internet é uma ferramenta que inicialmente foi criada para abrigar várias informações. Porém, com sua crescente expansão e adição de novos usuários, passou a ser utilizada também para fins políticos, sociais e comerciais. Por isso, é necessária a intervenção estatal com o uso de tecnologia, para que o usuário não tenha seus dados roubados.    De acordo com o Instituto Internet Livre, quase 70% dos internautas ingleses tiveram seus dados roubados no Facebook em 2017, pela empresa Cambridge Analytica, com o intuito de influenciar a saída da Inglaterra na União Europeia. Este escândalo, além de mostrar a vulnerabilidade da segurança em rede, provocou a criação de leis em Portugal para amenizar o problema, como o aviso imediato em sites sobre quais dados serão coletados.    Outrossim, é difícil garantir essas medidas em um ambiente vasto como a internet. Neste caso, há pessoas que trabalham com segurança online, como Albert Ploner, da Google. Ele explica que não trata-se de censura, mas controle para usuários. Para aumentar a proteção na internet, o papel do governo em aumentar o número de profissionais capacitados como uma das medidas é inquestionável.     Dessarte, devido à problemática dos riscos de manipulação na internet, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, sob supervisão e ajuda financeira do Ministério Público e a parceria público-privado de empresas como a Google Segurança, poderia promover cartilhas, capacitação de novos profissionais para atuar em rede e a criação de leis que garantam o conhecimento do usuário sobre seus dados em sites, por exemplo. Desta forma, caminhar-se-ia para a diminuição do problema e a proteção do cidadão online.