Padronização da informação A manipulação de comportamento através de seletas informações é um fenômeno anterior a internet. No Brasil, por exemplo, durante o governo de Getúlio Vargas, uma falsa ameaça de golpe comunista, materializada pelo Plano Cohen, fez com que o povo apoiasse a instauração da ditadura do Estado Novo. Entretanto, com os avanços tecnológicos, houve uma ampliação e sofisticação desse processo, provocando diversas mudanças, seja nas relações de consumo, seja nas relações sociais. Gradativamente, as empresas reconhecem a importância do uso das redes sociais e suas ferramentas. Através dos algoritmos, é possível direcionar suas publicações apenas para possíveis compradores, pessoas que já apresentaram interesse por produtos semelhantes, aumentando, portanto, o número de vendas. Por outra perspectiva, a compra através desse impulso consumista, gerado pela constante exposição a mercadorias, pode gerar arrependimento e, até mesmo, problemas financeiros ao indivíduo. Além disso, relações sociais também podem ser afetadas por esse sistema computacional. Embora o mundo virtual disponha de diversas matérias e arquivos, ao fazer uma pesquisa em sites como o Google, serão apresentados apenas aqueles que seriam do seu interesse. Esse é um dos principais fatores responsáveis pela criação de "bolhas sociais", que impossibilitam a prática de lidar com opniões divergentes. Portanto, é de extrema importância que ONG´s, organizações não governamentais, ambientalistas apresentem palestras, em suas sedes e locais públicos, voltadas para a conscientização do consumo, ensinando meios para que identifiquem se há real necessidade de compra. Ajudando, dessa forma, não só o indivíduo mas também ao meio ambiente. Cabe também as escolas desenvolverem debates sobre diversos assuntos, com objetivo de expor seus alunos a pontos de vistas diferentes, exercitando tamém sua capacidade de elaborar argumentos autenticos e criticos.