Enviada em: 10/11/2018

A crise de 1929, “a grande crise”, foi resultado de diversos fatores políticos e econômicos, dentre eles a produção em massa e o acumulo de estoque gerado pelo modelo Fordismo/taylorismo de produção, Juntamente com a falta de mercado consumidor. Esse fato contribuiu para a adaptação da indústria à se manter no regime capitalista, tendenciando pesquisas e criando um público consumidor que se adeque ao seu produto, o que gera um problema a ser discutida.      Em primeira abordagem, nota-se que embora a tecnologia tenha evoluído e o acesso à informação tenha sido facilitado, essa suposta liberdade proporcionada pela internet carrega um peso histórico e econômico, tendenciando pesquisas, leituras, notícias e produtos, gerando a falsa sensação de liberdade, o que fortalece a ideia de criar consumidores para produtos.        Outra questão a pontuar é o fato de que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 64% da população acima de 10 anos utiliza a internet, esses dados combinados com o mapeamento do perfil social do indivíduo, acaba gerando um controle imperceptível a ele, que acredita estar livre e informado e tende a estar exercendo uma obediência influenciada.      Diante dos aspectos observados, visando intervir, conclui-se que é fundamental a participação do Estado. Cabe ao Ministério da Educação elaborar projetos de conscientização que visem a educação na internet e trabalha-lo não só nas escolas, mas também na televisão em rede nacional, abrangindo assim todas as faixas etárias da população. Com o olhar lançado para os meios jurídicos, cabe ao poder legislativo que puna possíveis Fake News, visando assim, minimizar o controle da internet sobre o indivíduo e desconstruir a ideia de criar consumidores para produtos.