Enviada em: 05/11/2018

As algemas da modernidade No contexto da Guerra Fria, a disputa por hegemonia entre os Estados Unidos e a União Soviética fez surgir a rede de computadores, a internet. Criada para manter a comunicação em meio a ataques inimigos que destruíssem os meios de telecomunicações usuais. Nesse contexto, é inegável que no mundo globalizado a internet possibilita o acesso a vastos conhecimentos em segundos. No entanto, o usuário fica tão preso a esse mundo virtual que perde o senso crítico e deixa se levar por tudo o que aparece nas redes sociais.       Em primeira instância, cabe mencionar que segundo o filósofo Theodor Adorno, a indústria cultural é responsável por não levar em conta os desejos individuais e supor que todos querem a mesma coisa. Essa massificação das vontades faz as pessoas perderem suas individualidades e perderem a noção daquilo que realmente querem. Em meio a isso, cria-se uma ilusão de que ainda há escolha daquilo que se quer ver, ouvir =, comprar, entre outras coisas.       Além disso, a tecnologia propiciou o acesso ilimitado à informação e toda essa quantidade de conteúdo impossibilita o indivíduo de distinguir o que é real e o que é mentira. De acordo com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, as notícias falsas se espalham 70% mais rápida que as verdadeiras. Ao passo que não é mais as pessoas que decidem o que vão ler e sim, as máquinas é preciso estar atento e buscar a veracidade das informações.        Entende-se, portanto, que o homem tornou-se acorrentado às redes sociais e ao que elas impõem. Dessa forma, as escolas por meio de palestras deveriam ensinar às crianças a serem mais independentes da tecnologia e não escravas dela. De forma conjunta, as mídias por meio de propagandas poderiam ajudar a população a discernir as notícias falsas das verdadeiras. Não se pode dar à internet o poder de controlar a vida de seus usuários.