Enviada em: 06/11/2018

Surgida na passagem da segunda para a terceira Revolução Industrial, período em que as grandes potencias mundias buscavam mercado consumidor, a internet tem se mostrado uma grande aliada das empresas para atingir tal objetivo. Com o auge de sua popularização no século XXI, a internet tem estado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e alcançado um público cada vez mais jovem. Entretanto, essa grande exposição tem contribuído para controlar determinadas situações, como as eleições, ou incentivar a compra de determinado produto.       Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 64,7% das pessoas com dez anos ou mais, tem acesso à internet. O acesso de pessoas cada vez mais jovens, permite que haja o armazenamento de mais dados referentes às determinadas faixas etárias, visto que todas as buscas feitas nas redes são salvas; posteriormente essas informações são utilizadas para influenciar os usuários a comprar determinado produto. Um exemplo dessa prática são os anúncios que aparecem em variados sites trazendo em foco os produtos recém pesquisados pelo internauta.        Além disso, surgiu recentemente nas eleições norte-americanas, em que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, um escândalo de manipulação do resultado das eleições. Através de dados obtidos nas redes sociais do eleitores, por meio de um algoritmo, foi possível descobrir a tendência de votos e, dessa maneira, manipular as notícias que os eleitores teriam acesso, com o intuito de manipular seu voto, o que é inaceitável.        Dessa forma, é imprescindível que medidas sejam tomadas a fim de mudar essa realidade. Com o objetivo de solucionar esse problema, o Ministério da Segurança poderia investir em programas para segurança de dados virtuais através da contratação de profissionais da área, além de, em parceria com as mídias sociais, realizar campanhas que estimulem o usuário a ter um maior senso crítico em relação às informações que recebe e aos dados que compartilha.