Desde o iluminismo, percebe-se que o progresso da humanidade esta intimamente ligado com o desejo de mudança. Entretanto, após anos da implantação desse pensamento intelectual filosófico, observa-se que a sociedade ainda não evoluiu em diversos meios. Com isso, a problemática persiste intrinsecamente ligada á realidade do país, seja pela dependência para tomada de decisão por aplicativos de internet, seja pela total confiança em informações digitais. Em primeira análise, é indiscutível que a questão constitucional e a sua aplicação esteja entre as causas do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do estado garantir uma sociedade livre, justa e solidária. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado dessas ações é claramente refletido em propagandas, cujo o dono de um determinado aplicativo demonstra todas as funcionalidades do mesmo e ilude os cidadãos como se o sistema desse mecanismo digital tivesse total responsabilidade em administrar dados pessoais e tomada de decisão desses indivíduos, fato esse preocupante, pois quando se trata de meios virtuais, todo cuidado é pouco. Outrossim, destaca-se a fiel confiança da população em informações digitais como impulsionador do problema. Segundo o filósofo Confúcio, se queres prever o futuro, estude o passado. De acordo com esse contexto, observa-se que desde a difusão das informações por meios digitais, a população vem sendo convencida de que tudo que é processado ali, tem a real verdade sendo que esses dados podem ter sido manipulados ou mal processados levando em pouco tempo um caos social por meios digitais. Diante dos fatos supracitados, cabe ao poder publico através de propagandas de conscientização demonstrar os perigos que se encontram por trás de meios digitais e aplicativos, visando garantir a segurança de informações e demonstrar que nem tudo que reluz é ouro. Ademais, cabe ao Governo Federal estudar por leis que fiscalizem aplicativos mal intencionados, a fim de garantir a segurança e o bem estar no meio digital.