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Enviada em: 08/11/2018
Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o ser humano inserido em uma sociedade sofre constante influência do meio. Nessa perspectiva, diante de um cenário moderno onde grande parte da população possui acesso à internet, as pessoas tornam-se suscetíveis a sofrer algum tipo de influência. Dessa forma, o usuário poderá consumir produtos e serviços não por necessidade, mas, pelo fato de ter recebido uma sugestão de uma máquina. A sociedade brasileira contemporânea sofreu enorme inclusão digital nos últimos anos, onde a maioria das pessoas passou a utilizar a rede mundial de computadores para os mais diversos fins. Esse cenário, fez com que grandes empresas criassem algoritmos, com o objetivo de influenciar o usuário, de forma silenciosa, fazendo com que o internauta receba diversas informações de acordo com seu perfil. Dessa maneira, quem utiliza o serviço poderá fazer escolhas de acordo com o que o algoritmo sugeriu, fazendo com que a escolha fique restrita às sugestões do computador, minimizando o poder de escolha do cidadão. Por outro lado, os algoritmos podem auxiliar nas escolhas dos usuários, principalmente em conteúdos culturais. Nesse contexto, diversos aplicativos de áudio e vídeo têm ganhado espaço no Brasil, como o “NETFIX”, o aplicativo dispões de uma lista de filmes e séries de acordo com o perfil do usuário. Porém, existem outras formas de fazer a escolha da programação. Fica evidente, portanto, que a inclusão digital dos brasileiros serviu de combustível para empresas que utilizam algoritmos para manipular o comportamento dos usuários. Dessa forma, é necessário que o governo através na “ANATEL” crie mecanismos para que as informações que chegam aos internautas provenientes de algoritmo sejam identificadas. Assim, quem utiliza o serviço terá consciência da origem das sugestões. Por fim, a mídia como agente formador de opinião deve fazer campanhas publicitárias mostrando os pontos positivos e negativos dessa pratica. Assim termos cidadão mais conscientes de suas escolhas.