Enviada em: 07/05/2018

Os esforços para a descoberta de alternativas de cura de doenças é uma atividade que perpassa décadas, principalmente para patologias como os diversos tipos de câncer e epilepsia. Dada a existência de métodos terapêuticos experimentais, muitas pessoas recorrem à estes tratamentos em busca de esperanças. Considerando que estes métodos não possuem comprovação científica de eficácia nem aprovação pela ANVISA (Angência Nacional de Vigilância Sanitária), eles acabam tornando-se um risco para quem os utiliza.      Diante do sofrimento causado por uma determinada doença, e do desgaste  emocional e físico causado por um tratamento longo, muitas vezes sem perspectiva de melhora, tanto o paciente quanto a família apelam para os métodos experimentais. Esse é o caso da Fosfoetanolamina sintética, a chamada "pílula milagrosa" que promete ser a cura do câncer. O que acontece, muitas vezes, é o abandono do paciente do tratamento convencional em nome dessa substância, gerando um risco a sua saúde e uma possível frustração caso não haja melhora da doença.      A Constituição Federal de 1988 garante o acesso a saúde à toda população, assim como garante o controle e fiscalização de medicamentos pela ANVISA. Com isso, a população poem-se em risco ao utilizar uma substância contestada pelo órgão vigilante, por médicos e pela comunidade científica, visto que estes são responsáveis pela segurança dos medicamentos distribuídos e pela garantia de eficácia.       Tendo em vista os riscos do uso, cabe ao governo o apoio à comunidade científica e à ANVISA, agindo de forma a não liberar a utilização dos métodos experimentais, mas garantindo investimento para as devidas pesquisas, dessa forma visando a promoção de segurança quanto ao uso dos medicamentos, vendo se há garantia ou não de cura, ou a possível melhora.