Em busca de uma solução para problemas de saúde de difícil tratamento ou falta de conhecimento sobre a doença, muitas pessoas têm procurado em métodos experimentais uma saída. Essa alternativa gera polêmica, sob o ponto de vista que podem surgir efeitos colaterais por falta de pesquisa. Porém, levando-se em consideração o direito à vida, todos os esforços devem ser feitos para encontrar uma cura. Para o tratamento de uma doença e consequentemente produção de remédios, é necessário que seja realizada uma pesquisa criteriosa para que as pessoas possam adquirir os medicamentos, em vista dos prejuízos que algo não testado possa causar. No entanto, para certas enfermidades, encontrar uma solução é um processo muito lento. Nessa situação, buscar um tratamento ainda em desenvolvimento pode ser a única escolha. Em julho de 2017, morreu o inglês Charlie Gard, na época com apenas 11 meses. Ele sofria com uma doença neurológica degenerativa rara e foi oferecido-lhe um tratamento experimental nos Estados Unidos. No entanto, a equipe médica que cuidava dele conseguiu na justiça o direito de desligar seus aparelhos contra a vontade dos pais, alegando que não haviam mais possibilidades de reversão. Todas as pessoas possuem o direito à vida e ele precisa ser reivindicado. É importante analisar que em casos específicos, onde não exista outro tratamento, como no caso de doenças raras, o método experimental pode ser a única alternativa e por esse motivo é necessário buscar todas as possibilidades existentes, tendo antes a análise e garantia que o paciente não corra riscos. Logo, todos os tratamentos devem ser levados em consideração para encontrar a melhoria de uma enfermidade. No caso de doenças raras, onde ainda não exista uma cura, o governo deve permitir que as pessoas que desejarem tenham acesso ao tratamento experimental. Além disso, ele também deve incentivar e efetuar maiores investimentos em pesquisas controladas, como as de uma universidade, para que a população tenha um acesso mais rápido e eficiente ao medicamentos criados.