Enviada em: 02/09/2017

Escolhas terapêuticas em conformidade com a lei e com a ética  A escolha da terapêutica adotada nas patologias envolve diversos atores sociais,especialmente,o requerente do tratamento.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a organização responsável pelo controle dos medicamentos em território brasileiro e o médico é quem decide o melhor procedimento a ser adotado. Em alguns casos, o melhor método é experimental e não apresenta dados estatísticos seguros.  A questão da segurança no tratamento é de responsabilidade da Anvisa e da classe médica, por sua vez, responsável pela escolha terapêutica. Hipócrates, considerado o "pai da Medicina", em seu juramento, postula que não dar-se-à droga letal para ninguém. O fato de alguns métodos terapêuticos não terem, ainda, comprovação científica de seus efeitos colaterais a longo prazo, serve como obstáculo para utilização de alguns recursos, como o canabidiol. Conforme o Código de Ética do Estudante de Medicina, o tratamento deve beneficiar quem a recebe e o estudante. O elemento presente na maconha apresenta finalidade medicinal e, atualmente é legalizado. Oferece às pessoas que padecem de algumas doenças, qualidade de vida superior. A substância é derivada de droga ilegal em contexto brasileiro e, portanto, muitos tabus resistem à discussão. A fim de quebrar com a visão estigmatizadora dos pacientes que demandam essa tratativa medicamentosa, a revista Superinteressante em parceria com a produtora 3 Film, realizou o longa-metragem "Ilegal: a vida não espera". Na história, Katiele conta sobre a necessidade do canabidiol na história de sua filha epilética de 5 anos e de sua família.  Em casos específicos, mais sobressalente que as implicações a longo prazo, é a qualidade de vida do cliente. O médico deve escolher o melhor tratamento para seu paciente, respeitando as questões legais estabelecidas pela Anvisa. Nesse sentido, ressalta-se a especificidade da Medicina, que quando erra, pode vir a matar. Portanto, a responsabilidade é grandiosa e deve respeitar, sobremaneira, o paciente e sua família.