Após a cessação da Segunda Guerra Mundial, foi estabelecido o código de Nuremberg. Onde concluiu-se que toda pesquisa em seres humanos deve ter como principal preocupação o bem estar do sujeito. Assim, com o progresso de experimentos terapêuticos, será possível encontrar a cura ou tratamento para patologias, antes consideradas irremediáveis. Os pacientes, portadores de uma doença dita incurável, quando apresentados a um tratamento, não praticado na maioria das vez, tendem a ficar afobados. Desse modo, todas as sequelas,do experimento,são ofuscadas pela esperança de uma vida saudável. Segundo o sociólogo Karl Marx, uma relação entre capital e trabalho, promove a ‘’coisificação’’ do ser humano, como acontece entre as industrias de fármacos, onde a busca pela cura tornou-se uma competição No Brasil, milhares de pessoas dependem de drogas e seus derivados, proibidas por lei, para obterem uma qualidade de vida saudável. A epilepsia, por exemplo, obteve grande sucesso em tratamentos experimentais com o canabidiol -substância encontrada na maconha- após o sucesso de seu uso, foi aprovado pela Anvisa. Com a finalidade de atenuar o problema, o CNS (Conselho Nacional de Saúde) deve intensificar, nos hospitais, o critério de consentimento do paciente aos experimentos, e dos efeitos do mesmo, por meio de diálogos com o indivíduo e seus familiares. Como também é necessário, a moderação entre as competições industriais, através de leis e fiscais, visando sempre o bem estar do enfermo.