Enviada em: 22/07/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é moradores de rua no Brasil, muitas vezes, essa mobilização não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar os motivos que os indivíduos vão para a rua e, também, a estratificação social presente na sociedade.   Nesse sentido, ressalta-se as principais causa para a escolha das ruas como moradia. Nesse viés, segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, na cidade de São Paulo abrigam mais de 15 mil pessoas morando na rua. Todavia, motivos são apresentados para justificar essas pessoas que moram na rua como, por exemplo, dependência de drogas, desemprego, problemas familiares e perca da moradia. Como consequência, aumentando o número de moradores de rua que fica em situação de risco, prejudicando a sua saúde, integridade física e moral.   Ademais, atrelado aos motivos para habitação nas ruas, a estratificação social é um impulsionador desse impasse.  Desse modo, segunda a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que, a estratificação dos cidadãos menos favorecidos é visto como algo comum na sociedade, porém representa um grande mal para a ordem social, fazendo que sejam visto como inferiores as demais pessoas.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a fome, em parceria com os Governos Municipais, devem promover um levantamento do números de pessoas que estão morando na rua, com objetivo de planejar e possivelmente ajudar essas pessoas de acordo com sua causa apresentada, levando em conta a reabilitação dos dependentes químicos, acompanhamento psicológicos para todos e construção de moradias para todos os cidadão em situação de risco. Dessa maneira, amenizando a estratificação social e levando qualidade de vida para as pessoas que morava nas rua das cidades