Enviada em: 29/07/2018

A Geração Condoreira da poesia romântica,por meio do seu engajamento político,buscava a renovação da sociedade brasileira e a seguridade de diretos, como o da equidade.No entanto, no cenário atual, ainda são perceptíveis os abismos sociais, que se personificam,por exemplo, na questão dos moradores de rua no Brasil.Com efeito,deve-se analisar as causas e consequências desse impasse, afim de atenuá-lo.     Em primeira instância, é válido enfatizar a associação do problema mencionado com o atual quadro de desigualdades sociais.Isso se explica,pois devida à falta de oportunidades inúmeros indivíduos encontram-se em situações de mendicidade e dirigem-se para as ruas onde se instalam sem nenhuma perspectiva futura.Nesse prisma,convém ressaltar o pensamento do filósofo Aristóteles em seu "Princípio da Desigualdade", que reforça a necessidades de medidas direcionadas a essa minoria para evitar e persistência de tal contexto de segregação.      Em adição,salienta-se a postura do Estado perante o entrave da situação dos moradores de rua.De acordo com o filósofo contratualista John Locke, a principal função do Governo é garantir os direitos inalienáveis do homem.A Constituição Federal de 1988 influenciada por esse ideal assegura a todo cidadão o direito à moradia digna.Contudo,é perceptível a ineficácia estatal quanto a gestão do déficit habitacional no país,culminando na referida conjuntura de exclusão social.        Fica evidente,portanto, a relevância de medidas que visem amenizar a problemática.Diante disso,compete ao Ministério de Desenvolvimento Social, em conjunto com as prefeituras municipais, desenvolver projetos de acolhimento para essa população carente.Primeiramente,deverá ser oferecido um auxílio para ela, como a sua instalação em abrigos públicos.Outrossim, os referidos órgãos  deverão também promover parcerias com algumas ONG's, como a Anjos da Noite,com o intuito de incluir essa minoria e assegurar a ela os seus direitos,como preconizavam os condoreiros.