Enviada em: 04/08/2018

Segundo o filósofo Jean Jacques Rousseau, o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado. No Brasil, o intenso processo de exclusão social reflete à população em condição de rua. Nesse viés, presos a transtorno depressivo maior (depressão), muito são os que recorrem as drogas. Acumulando vícios e problemas financeiros as ruas acabam se tornando o único ambiente possível à moradia, o que torna evidente um problema social e a necessidade de tratá-lo.  A princípio, desde a revolução industrial e o desenvolvimento dos modelos flexíveis de produção, o avanço do mundo capitalista acarretou há um enorme incentivo ao consumismo. Desse modo, na falta de um controle financeiro problemas começam a surgir no seio familiar afetando diretamente o psicológico e o emocional dos indivíduos.   Contudo, em momentos depressivos uma decisão errada pode levar a pessoa a caminhos sem volta. O envolvimento com as drogas é uma porta de entrada para perda total dos seus recursos próprios, e como em um ciclo automático as ruas é o destino de muitos destes.   Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, as ruas da cidade de São Paulo é uma das que mais abrigam moradores, em 2012 eram cerca de 15.905 pessoas nas ruas. Nesse mundo obscuro, homens vão ganhando por parte da sociedade uma grande invisibilidade, o descaso e o preconceito sofridos por eles os deixam cada vez mais distante do meio social.  Torna-se evidente, portanto, que há um conjunto de fatores que levam pessoas a morarem nas ruas. Entretanto, a constituição de 1988 explícita o direito de moradia à todos indivíduos. Nesse sentido, a fim de minimizar a problemática, o Governo Federal deve resgatar essas pessoas oferecendo tratamento psicológicos e estabelecer projetos educacionais que visam qualifica-los, além de inseri-lós no mercado de trabalho, dessa forma, devolverão um pouco da dignidade humana e consequentemente  vidas serão restauradas.