Exclusão social. Humilhação. Invisibilidade. No Brasil, hodiernamente é considerável o número de indivíduos em situação de rua, marcando a discrepante distribuição de renda em nosso país. Tal fato decorre não só do abandono sofrido por tais cidadãos por parte do governo, mas também da ausência de solidariedade da maioria dos brasileiros decorrente da realidade capitalista atual. Em primeira análise, o direito à moradia, saúde, bem estar social entre outros, é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, compilada em 1948 pela Organização das Nações Unidas. Observamos entretanto, que não só o Brasil, como também outros países no mundo estão negligenciando tal determinação, privando certa parcela da população de direitos que lhe são essenciais. É inconcebível a falta de salvaguarda de tais benefícios que são determinantes a todos os cidadãos. Convém lembrar ainda, a considerável concentração de renda em nosso país, aliada a falta de solidariedade, tornando invisíveis muitos brasileiros aos olhos da sociedade. Posicionamentos como estes, nos mostra como mesmo depois de três séculos, os ideais da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade, não foram alcançados pelo homem o qual por conta do capitalismo tem cada vez mais valorizado objetos e coisas em detrimento de valores humanos fundamentais. Ademais, cabe ao Ministério das cidades aliado ao do desenvolvimento social, a criação de projetos de habitação em conjunto com um programa integrado de edução, assistência social e psicológica aos que necessitarem, para que dessa forma se possa promover a inserção desses indivíduos no mercado de trabalho. Espera-se com isso, a garantia de um direito que é inato ao cidadão e o qual é buscado desde a França do século XVIII, a igualdade de todos e o bem estar social.