Enviada em: 26/08/2018

A exclusão social é um problema histórico que inflige todos os países. Dentre a parcela populacional atingidos por essa questão, o grupo mais excluído é a população em situação de rua, que possui uma lamentável condição de vida, decorrentes de aspectos políticos, econômicos e culturais.       Primeiramente, quando Pierre Bourdieu afirma que a desigual distribuição de recursos e poderes promove diferentes localizações de grupos na estrutura social, ratifica-se a necessidade de uma política de inclusão para esse grupo desfavorecido. Entretanto, o elevado número de moradores de rua e o aumento desse número a cada ano evidência uma falta de comprometimento do Estado para resolver essa problemática.       Concomitantemente a essa dimensão política, a crise financeira e as altas taxas de desemprego agravam a situação do morador de rua. Elevados custos de imóveis associado a baixa renda acarreta a utilização do espaço público como moradia por esse grupo social. A importância desse fator é evidenciada quando se nota que 30% das pessoas estão nessa condição decorrentes do desemprego.       A questão cultural é outro fator importante presente na vida dessa classe social. Por exemplo está o preconceito que causa, a população em situação de rua, uma sensação de “invisibilidade” perante ao restante da sociedade, muitas vezes visto sem serem possuidores de direitos. Isso é corroborado quando se analisa o intolerável assassinato do índio pataxó, no qual os criminosos se defenderam achando que era um morador de rua.       Portanto, fundamenta-se que problemas sociais têm influenciado no número de moradores de rua no Brasil. A fim de contornar essa situação, é necessária ação do ministério desenvolvimento social, juntamente com os municípios e estados promover a inclusão social dessa população por meio de programas como Minha casa minha vida e promover ações educacionais para conscientizar a sociedade, assim melhorando sua condição de vida.