Enviada em: 26/08/2018

Mediante uma perspectiva histórica, no contexto das Revoluções Industriais, ocorreu o intenso êxodo rural. Não obstante, em países subdesenvolvidos este fenômeno ocorreu de forma desorganizada e acelerada, uma vez que, a urbanização tardia instala problemas crônicos de infraestrutura no Brasil té os dias atuais. Como exemplo, destaca-se os que moram nas rua por falta de alternativas e em situação de pobreza absoluta. Desse modo é necessário encontrar soluções que garantem um direito pleno e básico à vida para as pessoas que se encontram nessa situação.        Nesse sentido, os problemas estão enraizados na história da construção das estruturas sociais brasileiras. Contudo, de maneira análoga a Bourdieu, a sociedade incorpora as estruturas sociais que são impostas para sua sociedade, como exemplo as heranças histórico-sociais sobreditas. Estes problemas se fazem presentes na violação dos direitos humanos previstos na Constituição quando pessoas de situação desfavorecidas são obrigadas a fazerem das ruas o seu lar, encurraladas pelos requisitos capitalistas para ter uma propriedade. Sendo assim, a questão dos moradores de rua representa uma regressão no desenvolvimento da nação.       Outrossim, é possível evidenciar que se trata da configuração de um problema social com raízes complexas, como o acesso à educação, saúde e moradia que se torna excludente com as pessoas já em situação de morar na rua. De acordo com a teoria da Anomia Social de Durkheim, a sociedade é desestabilizada por um estado de desordem na regulação das relações sociais. Análogo à afirmativa na qual se encaixa a atual questão, o estado anômico se concentra na situação de pobreza que os moradores de rua enfrentam diariamente sem acessos básicos para se viver dignamente. Dessa forma é necessário que as instituições sociais ajam para reverter esse problema.        Para tanto, o Poder Público deve delegar funções remediadoras e preventivas entre as instituições sociais brasileiras. Em primeira instância como forma de remediar, devem ser instaladas oportunidades para os moradores de ruas, incluindo as mesmas como cidadãos na oferta de saúde e bem estar, empregos e programas de habitação. Em segunda instância como forma preventiva, deve haver educação ao alcance de todos e uma insitencia para a permanencia na escola, de forma que com ensino básico e médio, o individuo venha a ter mais oportuniddes e poder de escolha pelo seu destino. Não obstante, com objetivos de suprimir os desafios atuaisi de oferecer qualidade de vida básica, as perspectivas futuras do Brasil são de uma nação mais desenvolvida.