Enviada em: 25/08/2018

Sabe-se que, no Brasil, encontram-se muitos problemas relacionados a minoria, como é o caso dos deficientes visuais ou auditivo, cadeirantes, moradores de rua, entre outros. Porém, destaca-se os moradores de rua, devido a sua alta frequência nos grandes centros urbanos das cidades brasileiras. Com isso, é notório, muitas das vezes, ações na qual a população associe esses indivíduos como seres insignificantes e insensíveis, tornando-os cada vez mais invisíveis perante a sociedade e ao governo, além de atitudes preconceituosas que pode gerar violência e desocupação dessa minoria em determinada área pública.    A princípio, sabe-se que os principais motivos os quais levam os moradores de rua a estarem nessa situação, é devido aos vícios como alcoolismo e drogas, rejeição familiar e desemprego, como consequência eles vão perdendo tudo aos poucos e a rua se torna a única opção de moradia. No entanto, apesar da difícil situação dos moradores de rua terem que enfrentar, ainda é perceptível a presença de preconceitos por parte da população, os quais são associados na maioria das vezes como indivíduos insignificantes, sujos e insensíveis, tornando-os como seres invisíveis nos quais passam diversas pessoas, mas nem se quer são notados.     Ademais, outra explicação para a atual situação dos moradores de rua se caracteriza pelo novo conceito criado por Adela Cortina - filósofa da Universidade de Valência, na Espanha - de acordo com os artigos e um livro acerca da aporofobia, escrito pela filósofa espanhola, o termo se caracteriza como uma palavra emprestada da língua grega identificando uma fobia, um medo, uma patologia social que se manifesta na aversão a alguém que é percebido como diferente, nesse caso expressa pela aversão aos pobres. Segundo ela, esse conceito seria a explicação para vários problemas que assolam o país, inclusive acerca dos moradores de rua, na qual encontra-se casos de violência e repressão sem nenhum motivo pertinente.    Portanto, de acordo com os fatos levantados anteriormente, é perceptível a necessidade de mudanças para que amenize os casos de pessoas que têm a rua como única opção de moradia. Dentre as medidas necessária, vê-se importante a atuação do Governo em ampará-los, a começar pelos prédios inativos, que não estão sendo utilizados para nenhum bem, tem-se como alternativa ativá-los para os moradores de rua que estão em condições precárias e aos que estão na rua devido aos vícios, é importante a presença de projetos sociais que ajude essas pessoas para que retomem a vida. Com isso, o índice de pessoas que vivem na rua irá diminuir e as oportunidades para essas pessoas serão mais altas.