Enviada em: 16/09/2017

Nos últimos anos, o Brasil está crescendo no comércio mundial em virtude do elevado potencial de produção de matéria prima. Desse modo, parte dos brasileiros têm uma condição de vida privilegiada e vivem em casas luxuosas. No entanto, ainda existem indivíduos no país que não possuem um local fixo para residir e, por conseguinte, têm uma vida nômade, seja pela desigualdade social ou por problemas familiares.    Em primeiro plano, é possível destacar que a exclusão social aumenta os casos de pessoas sem um ambiente para morar. Nesse contexto, assim como ocorreu na história narrada por Jorge Amado, no livro Capitães de Areia, a pobreza, causada pela má divisão das riquezas nacionais, gera, na sociedade, pessoas sem condições de possuir um local para residir. Por essa razão, esses cidadãos vão viver em condições de vida insalubres, sem um apoio especializado, fato que irá provocar diversas doenças.     Em segundo plano, percebe-se que o problema vai além da má separação dos bens e entra na esfera do abandono familiar. Nesse sentido, o envolvimento com drogas, causa, no viciado, o desejo de vender os objetos de sua casa para pagar dívidas contraídas pela compra de entorpecentes. Assim, para Durkheim, o fato social é um pensamento coletivo de pensar e agir. Por esse motivo, a família, por medo, desiste de acolher esse membro familiar e expulsa-o da residência. Dessa forma, não tendo onde morar, essas pessoas vão viver à margem da sociedade.    Fica evidente, portanto, que se deve adotar medidas que diminuam o número de pessoas sem moradia. Para isso, a sociedade deve se mobilizar a fim de ajudar financeiramente às famílias dos indivíduos que moram na rua e, assim, essas possam receber seu ente familiar. Além disso, as ONGs podem acompanhar essas pessoas que estão deixando de viver nômades para que ocorra uma assistência no que for necessário. Ademais, as escolas podem fazer palestras em ambientes públicos que ensinem à sociedade como se prevenir das drogas  para não ocorrer a dependência química e os indivíduos que consonem não ser expulsos de sua casa.