Enviada em: 20/10/2017

Atualmente, o Brasil vem enfrentando diversos problemas, um deles é o grande aumento no número de moradores de rua no país, indivíduos desprovidos de família, emprego, residência e bens materiais, que por esses motivos passam a ser vistos como não cidadãos por outros moradores, além de sofrerem muita descriminação.    É preciso notar que, em tempos de crise, o perfil das pessoas que vivem nas ruas mudou, com o avanço do capitalismo, a situação econômica e social de muitos indivíduos foi alterada, e ninguém conseguiu escapar, atualmente, até executivos estão se tornando sem-teto. Segundo uma pesquisa feita no Rio de Janeiro pelo site Correio Braziliense, no ano de 2016, registrava 14.279 pessoas em situação de rua, o triplo que em 2013, de maneira que, setenta deles têm nível superior.     Embora existam muitos abrigos e casas acolhedoras destinadas a essas pessoas, com o aumento dessa população, as vagas disponíveis não são suficientes para atender a todos, além de as doações e trabalhos voluntários serem muito poucos. O fato mostra o descaso da sociedade, que já se habituou com essa questão, as pessoas ignoram, maltratam e muitas vezes passam por esses moradores sem sequer nota-los, dessa forma, os tornando invisíveis.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito à moradia, sendo assim, dever do Estado em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social, fornecer abrigos de qualidade às pessoas que necessitam, através de parcerias público-privadas, além de promover a reinserção dessas pessoas na sociedade, por meio de ações que garantam a moradia, alimentação, saúde, higiene e a proteção para eles, dessa forma minimizando esse fato social no Brasil.