Enviada em: 27/10/2017

No que se refere á moradores de rua no Brasil, pode-se dizer as questões pessoais aliada á questões políticas faz com que anualmente o número de desabrigados cresça junto com o índice de criminalidade. Nesse sentido, a criação de projetos sociais e educacionais que favoreçam a retirada dessas pessoas, não só beneficia esses indivíduos, como a sociedade como um todo, diminuindo a marginalização desse grupo.    Em primeiro plano, segundo a revista Isto É, cerca de 60% dos casos de desabrigados advém de problemas pessoais como : alcoolismo,drogas, problemas familiares. Além disso, cerca de 40% moram nas ruas por  questões econômicas como: desemprego, ou perda de moradia, e 90% deles nem se quer completaram o ensino médio, logo, por não terem oportunidades, alguns aderem a vida da marginalidade em busca de boas condições, o que acarreta a apatia por parte da sociedade ao grupo.     Ademais, na Constituição brasileira de 1988, diz sobre o direito de cada cidadão sobre ter uma moradia, diante disso, o descaso com a lei e á esses cidadãos, não só demonstra um Estado despreparado para atender a sua população, como o desinteresse que predomina nos orgãos executivos e legislativo em atender a comunidade de forma ampla e digna. O sociólogo Rousseau dizia há séculos que a propriedade privada é o mal da sociedade por conta da concentração fundiária, porém na modernidade, a falta dela ocasiona um mal maior que a sua existência.    Portanto, o investimento do Estado para retirada dessas pessoas da rua, é de extrema importância. O maior numero de albergues temporários e criação de casas de auxílio para esses indivíduos, que ofereça tanto tratamentos para vícios, quanto para amparo educacional, já que grande maioria não tiveram o acesso a esse direito, é de extrema importância. O acompanhamento com psicólogos, e kitnets individuais para o tempo de inclusão e readaptação na sociedade também deve ser oferecidas, assim como trabalhos, além do amparo dos trabalho das ONG's, que levara o apoio ainda nas ruas.