Enviada em: 19/02/2018

Segundo relatório da Comissão das Nações Unidas para Direitos Humanos, estima-se que existam mais de 100 milhões de pessoas que não possuem moradia e, por isso, vivem nas ruas dos grandes centros metropolitanos em todo o mundo. O número representa cerca de 1,5% da população mundial, mas, ainda assim, é muito elevado. A estatística assusta, pois, embora os esforços para combater a pobreza e a desigualdade no mundo tenham aumentado significativamente ao longo do último século, ainda hoje a quantidade de moradores de rua é alta.   Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe), a maior parte da população em situação de rua é do sexo masculino, sendo que 82% são homens e 14% são mulheres. Além disso, a idade média das pessoas em situação de rua é de 39,7 anos. Os motivos que levam essas pessoas às ruas são vários, como o alcoolismo e as drogas, o desemprego ou a perda de moradia. Essas pessoas, quando abandonam suas casas, na maioria das vezes não estão conscientes, por isso é necessário que haja atendimento psicológico a elas para que a ajuda seja feita de forma correta.   Tantas pessoas na rua, com fome, falta de sono, abstinência de álcool e de drogas, podem levar ao aumento significativo da violência urbana, visto que tantos problemas desencadeiam transtornos psicológicos. Ademais, quando os moradores de rua não estão bem vestidos, isso pode causar uma certa aversão por parte da população. Além disso, como essas pessoas não têm renda, elas deixam de contribuir com impostos, o que não é bom para o Estado, porque elas não estão no mercado de trabalho, não pagam impostos e não movimentam a economia do país.    Portanto, para que haja reintegração na sociedade, deve haver reabilitação em relação aos vícios, ONGs e Estado devem promover campanhas socioeducativas para a população para que esta trate, de forma mais consciente os desabrigados. Deve haver também campanhas que incentivem pequenas e grandes empresas a recontratarem.