Enviada em: 05/03/2018

No Brasil, muitas pessoas continuam não tendo onde morar, sendo obrigados a morar em logradouros e a pedir dinheiro. Tais vítimas sociais são conhecidas, como "sem-teto", "mendigos" ou, simplesmente, moradores de rua, nos quais necessitam da atuação empenhada do Poder Público e da sociedade civil, a fim de garanti-los uma vida melhor.    De fato, apesar de existir o Decreto presidencial nº 7053 de 23 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional para "população em situação de rua" e o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento deste grupo populacional, ainda cresce o número de moradores de rua. Segundo dados de órgãos governamentais de 2012, mais 1,8 milhões de pessoas em todo o território brasileiro vive nas ruas. De acordo com essa pesquisa, esse número representa cerca de 0,6% a 1% da população total. Em quatro anos, houve um aumento 10% em comparação a 2008. Isso é preocupante, pois tal problema social fere os direitos constitucionais e, principalmente, a dignidade humana e a valorização à vida.        De acordo com isso, as causas, nos quais se relacionam com o aumento das populações em situação de rua, são abrangentes. Mas  estão relacionadas a fatores de extrema pobreza, como alcoolismo, desemprego,  doenças, rompimentos familiares, e, principalmente, ao uso de drogas. Isso torna a assistência social mais complexas, necessitando de investimentos em unidades assistenciais e em serviços especializado.       Diante  disso, portanto, urge que o Poder Público, através  da articulação e integração das políticas públicas em cada nível de governo, posa criar mais unidades de atendimento assistencial, juntamente com a contratação de profissionais especializados em psicologia, medicina e etc. para investigar, estudar e integrar a população que moram nas ruas à sociedade. Por fim, a participação da sociedade civil, por meio de fóruns, entidades e palestras, é bastante importante para o diálogo, acompanhamento e monitoramento dessas políticas públicas estabelecidas pelo Poder Público.