Enviada em: 03/05/2019

Escola sem partido e sem doutrinação ideológica    Durante a Grécia Antiga, as ágoras eram praças onde os cidadãos reuniam-se para discutir a respeito da democracia; hodiernamente, os institutos escolares exercem essa função também, no qual possui diversos indivíduos de conjecturas discrepantes capazes de debater sobre o governo. No entanto, os assuntos postos nas discussões podem ser facilmente manipulados, o que leva a doutrinação ideológica. Dessa forma, faz-se necessário o análise dessas conferências e de sua influência, baseado nos efeitos causados na sociedade contemporânea.    Na perspectiva maiêutica de Sócrates, o jovem deve buscar o que ele já sabe, sendo um facilitador e mediador do seu conhecimento. Somado a isso, a instituição educacional interfere criticamente nos princípios individuais e coletivos dos alunos, de modo fomentar ao lúdico crítico das realidades que o cercam, seja de ideologia política ou social. Assim, a omissão de debates no tocante cenário em questão, associado com a facilidade de interação sociável nos âmbitos instrutivos, coadjuva para que a população seja crítica aos princípios da nação.   Entretanto, o pensamento dos educandos é restringido e doutrinado, aliado à falta de neutralidade política, ideológica e religiosa. A constituição federal no artigo 6°, estabelece que a responsabilidade educacional seja compartilhada pela família e pela escola, no qual o papel familiar sirva como base moral e a unidade escolar como basilar recinto para abalroada da ética. Dessa maneira, o instituto instrutivo deve o respeito à didática individual do estudante, sem doutrina-lo aos caminhos da moralidade, já que esse é papel é do tênue parental.     Portanto, o filósofo Pitágoras afirmou que é preciso educar as crianças para não castigar os homens posteriormente. Análogo a esse ideal, para a conscientização da população brasileira a respeito dos impasses, urge que o Ministério da Educação deva usufruir seu poder persuasivo para assegurar a escola com um lugar sem manipulação de culturas, por meio de neutralização de ideologias, com o fito de incentivar o conhecimento independente. Ademais, o âmbito familiarizado deve ter seu apogeu em diálogos construtivos de moralidade, mediante de conversas que não discriminem um pudor diferente, a fim de um desenvolvimento psicossocial. Logo, a sociedade brasileira agirá de modo imprescindível para tornar realidade a ideia pitagórica, oriunda de transformações na sociedade.