Enviada em: 25/07/2017

"A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte ela tem valor." Essa citação do Padre Antônio Vieira desenvolve a ideia da importância da educação para uma sociedade. Entretanto, essa ferramenta não acompanhou, de forma coesa, o fenômeno da globalização, como também não desperta a fixação integral dos alunos. Mormente, é sabido que o modelo tradicional de aulas com professores expondo conteúdos e alunos fazendo anotações está ficando ultrapassado. Nesse sentido, o uso de computadores e seus recursos, que poderia melhorar o processo de aprendizagem, não é aproveitado pelas escolas, dado que uma pesquisa da Unicamp, em 2011, apontou que aproximadamente 85% dos professores não sabiam utilizar meios tecnológicos durante as ministrações das aulas. Como resultado, a educação dos jovens não será aperfeiçoada e não terá um bom rendimento. Além disso, a questão da evasão escolar torna-se relevante aos problemas da educação. Destarte, o tempo ocioso dos alunos fora das escolas pode acarretar outras mazelas - gravidez precoce, exploração do trabalho infantil e etc. Essa situação pode ser explicada pela ausência de interações físicas na maioria das escolas, pois uma pesquisa do IBGE, em 2017, mostrou que 70% dos estabelecimentos de ensino municipais não têm praças esportivas de grande porte. Como efeito, a educação, base fundamental na garantia da cidadania, estará fragilizada. Visando a mitigação dessas situações, portanto, são necessárias atitudes do Estado. O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve priorizar o processo de reciclagem de professores, oferecendo cursos pedagógicos que capacite-os para o uso de computadores e seus recursos, objetivando o emprego em sala de aula. Ademais, urge que as secretarias de educação dos municípios construam quadras poliesportivas nos colégios. E, por fim, o governo municipal utilize palestras ou oficinas que fomentem a criticidade sobre os perigos da evasão escolar.