Enviada em: 06/08/2019

“Com a marvada pinga é que eu me atrapaio... ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio.”. A música interpretada pela cantora Inezita Barroso retrata o dia a dia de muito brasileiros. Nos últimos anos, o uso abusivo de álcool cresceu exponencialmente, principalmente entre os jovens, e, concomitante, o aumento do número de casos de doenças atreladas a isso. Desse modo, faz-se necessário analisar as causas e consequências do consumo exacerbado de álcool.      Em primeiro plano, nota-se que o uso de entorpecentes, como o álcool, está cada vez mais presente entre os jovens. Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, 60,5% dos jovens, entre 12 e 18, declaram já ter consumido álcool. E muitos são os motivos para isso, como: a necessidade de inclusão em algum grupo para parecer “descolado” ou, até mesmo, para tentar acobertar problemas psicológicos.      Ainda outro fator a salientar é que, hodiernamente, o abuso de bebidas alcoólicas é um problema de saúde pública. Pois, consoante à Organização Mundial da Saúde são inúmeros os problemas - físicos, psicológicos e sociais - causados por esse vício e, bem como, dirigir alcoolizado é a segunda maior causa de mortes no trânsito. Entre essas mazelas estão doenças como cirrose e câncer, também problemas psíquicos como depressão. Além disso, ébrios colocam em risco a vida de outras pessoas, pois criam um ambiente propenso a acidentes automobilísticos.      Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministério da Saúde, a criação de palestras e campanhas, ministradas por profissionais da saúde em centros educacionais e meios midiáticos, que conscientizem a população sobre os malefícios do consumo descontrolado de álcool. Ademais, o poder legislativo deve criar leis mais rígidas para quem vende, ou incentiva o consumo de álcool, para menores de 18 anos.