A epidemia do século Um problema social que vem se tornando cada vez mais frequente entre os jovens no Brasil é a doença do século, a depressão. Considerando a estereotipação sobre os brasileiros como sinônimos de festividade e alegria, eis a questão: será a sociedade o agente causador deste problema ou o indivíduo apenas? Dados estáticos de 2015 indicam que o Brasil está em terceiro lugar no ranking de países com maior índice de depressão, sendo que em primeiro lugar encontra-se a França. Isto indica que fatores econômicos não determinam necessariamente o transtorno, podendo ser justificado pelas distinções culturais. Para muitos profissionais, outra causa seria a pressão exarcebada sobre os jovens da atual geração, que com a realidade econômica do país, não são recompensados, gerando depressão e baixa autoestima. A depressão é uma consequência da sociedade que determinou a necessidade de se alcançar a felicidade. Quando esta não é alcançada em fases da vida, extra-se estereótipos de felicidade externos, o que faz com que as pessoas se sintam incapacitadas de serem felizes do seu próprio modo. No entanto, como dizia Albert Einstein, a felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar com eles. A depressão é uma doença que pode ou não ser genética. Os fatores psicológicos e sociais são, na maioria das vezes, consequência e não causa da depressão. Quando "alimentada" por fatores externos ou psicológicos, tende a agravar-se, o que gera insatisfação, indisposição, e gera alterações físicas, podendo resultar em suicídio, nos casos mais graves. Para que os jovens entendam que a depressão é uma doença que deve ser tratada com auxilio psicológico e medicinal, é essencial a divulgação de campanhas informativas que orientem-os ao apresentarem sintomas de depressão, através da mídia, instituições de ensino, redes sociais e outros meios de comunicação. Além disso, a sociedade deve dissolver aos poucos estereótipos "tabelados" de felicidade que manifestam-se principalmente entre os jovens.