Enviada em: 01/06/2017

Os transtornos psicológicos são vistos como mal do século XXI. Entretanto, essas doenças sempre existiram e vêm se desenvolvendo, principalmente, entre os jovens. Dentre os aspectos relevantes dessa problemática, destacam-se as pressões cotidianas exercidas sobre os adolescentes, bem como a falta de informação quanto à gravidade que envolve a depressão, como desencadeadores de danos à saúde mental na juventude.      Dentro desse contexto, o aumento da depressão na adolescência está atrelado diretamente às intensas cobranças que surgem cada vez mais precocemente. Não há dúvidas que a disputa pelo mercado de trabalho, a luta pela auto-definição e a inclusão social são fatores que, além de contribuirem para insegurança dos jovens, deixam-nos suscetíveis a transtornos psicológicos. Sendo assim, denota-se a importância da base familiar, provedora de segurança, que se destaca como principal instrumento de combate a doenças emocionais.      De outro lado, apesar da depressão ser subestimada por parte da sociedade, trata-se de uma doença preocupante. Nesse sentido, a enfermidade traz como consequência, por exemplo, euforia e comportamento de riscos capazes de comprometer as relações familiares, amizades e desempenho escolar, demonstrando sua gravidade e o seu impacto na vida dos jovens. Logo, a seriedade de um transtorno psicológico implica na necessária identificação e tratamento adequado do distúrbio, de modo a reduzir a depressão precoce no Brasil.       Por todo exposto, verifica-se, portanto, que a crescente depressão juvenil precisa ser controlada. Assim, mister se faz a formação e divulgação de grupos de apoio, de forma a proporcionar mais segurança a esses jovens. Importante ainda a capacitação de professores para a regular identificação do problema, bem como o estímulo ao diálogo entre pais e filhos, dando espaço, assim, para o desenvolvimento de uma geração confiante e consequente reversão da crise da depressão.