Enviada em: 29/07/2017

No século V - período da Idade Média -, as autoridades comunicavam-se com o povo por meio de reuniões em praças públicas. Hoje, no século XXI, é inegável o auxílio que o avanço da tecnologia proporciona à população brasileira. Entretanto, o âmbito social em que se vive permite rápidas permutações exteriores em detrimento de uma real interação humana. O dia que Albert Einstein temia terá chegado?      A depressão é uma doença suscetível a qualquer ser humano. Os jovens, principalmente, são os mais afetados. Isso se dá porque é no período da adolescência que ocorre impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social. Assim, se má formada essa crucial etapa, as chances de traumas futuros são maiores. Nesse contexto, a vertente defendida por Karl Marx encaixa-se nesta problemática. Haja vista que em um país capitalista o principal objetivo é acumular riquezas. Enaltece-se o material e despreza-se o imaterial que é onde instala-se a depressão.     Destarte, muitos jovens sofrem bullying em escolas e universidades por simplesmente serem diferentes do padrão imposto pela sociedade. Defende-se tanto a ideia do nacionalismo brasileiro mas ainda somos incapazes de quebrar um preconceito como Einstein mencionava. Isso resulta-se, pois, na perda da identidade e consequentemente em transtornos psíquicos. Assim, familiares e/ou amigos raramente distinguem comportamentos da vítima pelo fato de ser mais cômodo acreditar que tudo está bem mediante conclusões aparentes.    Logo, as redes sociais funcionam como uma válvula de escape a fim de criar uma pseudo realidade para as pessoas que sofrem ansiedade e transtornos bipolares decorrentes da depressão. Em vista da problemática supracitada, a mídia possui o papel de propagar o bem estar das pessoas visando a harmonia social e não o consumo como símbolo de felicidade. Por fim, professores e pais responsabilizam-se por instruir não só conhecimento acadêmico como também o diálogo a fim de resgatar o dia em que a tecnologia ultrapassou a interação humana como Eisntein previu.