Enviada em: 02/09/2017

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão é um transtorno mental crônico, recorrente, caracterizado por tristeza, perda de interesse, baixa autoestima e distúrbios do sono e do apetite. Essa doença pode acometer pessoas em diversas faixas etárias. Contudo, os casos de depressão entre crianças e adolescentes estão ser tornando cada vez mais frequentes. Diante disso, é necessário atentar-se a esta questão e buscar maneiras para amenizá-la.       Diversos fatores contribuem para que muitos jovens sejam acometidos pela depressão, dentre eles pode-se citar: fatores genéticos, acontecimentos traumáticos, estresse físico e psicológico. Além disso, vale ressaltar que a infância e adolescência são fases marcadas por diversas transformações - físicas e mentais - e que, muitas vezes, é difícil lidar com tais mudanças. O que faz com que, na maioria dos casos, essas fases se tornem propícias para o desenvolvimento da doença.       De acordo com estudos feitos pelo BioMed Central (B.M.C), o Brasil é terceiro país mais depressivo do mundo, concentrando cerca de 18,4% dos casos de depressão. Outrossim, vale destacar que 1% das crianças e 5% dos adolescentes encontram-se inseridos nessas estatísticas. A maioria dos jovens acometidos por essa doença deixam de interagir com as outras pessoas, apresentam baixo rendimento escolar e buscam se isolar dos demais.         Em suma, o número de casos de depressão entre os jovens brasileiros têm se tornado cada vez mais elevados. Para amenizar tal problema, é necessário que as escolas monitorem seus alunos e conscientizem as famílias a respeito da depressão. E a família, por sua vez, deve estar bem informada sobre a doença, de modo a oferecer o apoio necessário que a pessoa acometida pela doença tanto necessita. E, por fim, é necessário que o Estado crie políticas públicas que incentivem o acompanhamento de crianças e adolescentes, a fim de monitorá-los, haja visto que o diagnóstico precoce da depressão é essencial para ela seja imediatamente tratada.