Juventude perdida. A depressão é uma doença psicológica que nos últimas décadas obteve características epidêmicas, sendo sua incidência cada vez mais elevada entre jovens. Nesse sentido, esta psicopatia por ser classificada como doença a pouco tempo, sua definição foi datada do século xix, é muitas vezes banalizada culminando na falta de apoio e compreensão para com o enfermo. Sendo assim a falta de suporte à depressão é extremamente prejudicial pois essa pode levar a outras doenças psicológicas ou, ainda, ao suicídio. É lícito frisar que, as redes sociais e a idealização de uma vida perfeita a qual se propaga nestas, influencia a forma com que o jovens se veem. Dessa forma, a pressão exercida não só na internet, mas também em outras formas de mídia, podem muitas vezes levar o adolescente a desenvolver um quadro depressivo. Além disso, o bullying enfrentado nas escolas pode ser um fator delimitante na depressão entre jovens. Ademais, a partir da revolução industrial, as relações familiares foram se modificando, logo, na sociedade contemporânea os pais não dispõe de tanto tempo para a criação dos filhos. Isso leva a crer que, a falta de carinho e atenção dos pais podem causar transtornos depressivos, fato comprovado cientificamente por diversos psiquiatras. O jovem merece, portanto, não perder sua juventude. Sendo assim, é de suma importância que o Estado invista na contratação de psicólogos para as escolas públicas, visando assim, identificar alunos com quadros depressivos ou suicidas e contatar os pais para o auxílio do jovem. Ainda se faz preciso que, haja maior engajamento social de ONGS conjuntamente ao Governo visando divulgar e salientar que transtornos mentais são nocivos e devem ser tratados, utilizando de meios midiáticos e campanhas de conscientização. Além disso, os pais devem delimitar um tempo para aproveitar com seus filhos e passarem a observar tendências depressivas nestes.