Enviada em: 06/09/2017

Durante a segunda geração do Romantismo no Brasil, a sensação de desconserto em relação ao mundo, o pessimismo e a fuga da realidade estavam sempre presentes nos textos, o que evidencia um quadro depressivo entre os autores. Nos dias atuais, o número de casos de tal enfermidade mostra-se elevado, sobretudo entre os jovens. Assim, é imprescindível discutir essa problemática a fim de manter a saúde mental da faixa etária.      Em primeira análise, a depressão geralmente está ligada ao convívio social ou à baixa autoestima do indivíduo. Os padrões excludentes de beleza e comportamento determinam como esse é visto pela sociedade. Crianças e adolescentes, os quais ainda são seres em formação, passam a apresentar distúrbios alimentares e de autoimagem. Além disso, o bullying, a exacerbada cobrança escolar e problemas familiares geram estresse, isolamento social, baixo desempenho acadêmico e descontrole emocional. Logo, manter relações saudáveis é necessário.        Ademais, pais e  professores precisam estar atentos ao comportamento da juventude, uma vez que a doença, a qual vem acompanhada de ansiedade e crises de pânica, tem diversas consequências negativas. Muitos utilizam drogas ou suicídio a fim de escapar dos problemas. O filme "Sociedade dos poetas mortos" e a série "Os treze porquês" contam a história de jovens que optaram pela morte: no primeiro, pela falta de apoio parental, e no segundo, por conta do bullying. É evidente que a ajuda de outras pessoas torna-se importante.      Portanto, cuidar da saúde dos jovens é vital. As escolas podem realizar palestras, as quais, além de esclarecer o assunto, ajudem professores e pais a identificar sinais de depressão. O Ministério da Saúde deve realizar campanhas de incentivo a procura de acompanhamento médico e estimular a buscar por tratamento. Apenas dessa forma, juventude, futuro da nação, poderá ser mais saudável.