Enviada em: 08/09/2017

O número de casos de depressão aumentou consideravelmente entre os jovens brasileiros. Nesse contexto, sabe-se que é na juventude em que as principais decisões são tomadas, gerando no indivíduo mudanças comportamentais e ansiedade constante. No entanto, além disso, é preciso analisar outros fatores que levam o Brasil ao terceiro lugar no ranking de países mais depressivos do mundo. Antes de tudo, é importante destacar o ambiente virtual como contribuidor para o desenvolvimento da doença nos jovens. Acostumados com a instantaneidade das publicações nesse meio, os jovens ao se depararem com situações que demandam tempo, podem se tornar impacientes e frustrados, o que pode causar a depressão. Ademais, segundo um estudo alemão, a exposição exagerada dos internautas torna quem está do outro lado da tela mais infeliz e solitário. Além disso, a ausência de leis ou monitoramento por parte dos pais deixam os usuários suscetíveis a qualquer ação de cyberbullying, tornando-os inibidos, como também a convites para jogos mortais, como é o exemplo da "Baleia Azul" que trouxe a tona quadros de suicídios, ação essa, característica de quem já está depressivo. É preciso evidenciar ainda o papel da família na redução dos casos. A atenção, o diálogo assim como interesse dos pais em saber dos sentimentos e atitudes comportamentais dos filhos faz-se necessárias e redobradas na adolescência, visto que também é pelo desconhecimento em relação aos sintomas e causas da doença que ela aumenta, além de ser a principal das causas, a falta de apoio familiar. Fica evidente, portanto, que é preciso analisar e inibir os fatores que estão aumentando o número de jovens depressivos no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário por parte do Governo a criação de leis no meio virtual que coíbam com praticas de bullying a fim de não prejudicar o comportamento mental dos jovens que sofrem com esse ato. Além disso, os pais devem ter maior participação na vida dos filhos como disposição, e atenção para ouví-los e aconselha-los. Sendo relevante ainda, o papel da escola na conscientização da doença com palestras e atendimento individual com psicólogos. Só assim, os casos de doenças mentais entre jovens serão reduzidos consideravelmente no país.