A depressão é uma doença causada por fatores psicológicos, sociais e biológicos. No Brasil, o crescente aumento de vítimas está diretamente ligado as cobranças da vida moderna, seja no trabalho, na escola ou na própria família. Outrossim, o preconceito com esta doença por parte da sociedade e a falta de estrutura em seu tratamento agravou essa problemática. É indubitável que a depressão tornou-se um símbolo da contemporaneidade, podendo ser a doença mais comum em 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, a falta de informação ocasiona o desconhecimento por parte de alguns, ocorrendo muitas vezes discriminação as vítimas, agravando o seu estado. Assim, a conscientização para esses indivíduos é fundamental para que a vítima não se sinta afastada do corpo social. Além disso, é evidente a falta de hospitais especializados para essa causa, não oferecendo o tratamento adequado. Com isso, muitas pessoas não são diagnosticadas e continuam vivendo com a doença, podendo chegar em alguns casos, ao suicídio -cerca de 800 mil pessoas suicidam-se anualmente no mundo, segundo a OMS-. Logo, é dever do Estado em aumentar o número de hospitais destinados para esses pacientes e responsabilizar-se na sua saúde mental. Infere-se, portanto, que apesar de ser uma doença comum, a depressão ainda enfrenta dificuldades na sociedade e em seu tratamento. Deste modo, o Governo, por meio do Ministério da Saúde, deve aumentar o número de Centro de Ação Psicossocial (CAPS) para que facilite o acesso e o tratamento dos pacientes. Ademais, a mídia e a escola devem intensificar na divulgação e nos caminhos para se tratar desse problema. Sendo assim, a previsão para 2030 da OMS não será concretizada.