É notável que, hoje, no Brasil, tem-se um aumento drástico nos percentuais de ocorrência de depressão entre os jovens. O crescimento na competição por uma vaga na faculdade e a supervalorização do ensino superior faz com que a auto cobrança de resultados por parte dos estudantes surja, e quando esses resultados não são agradáveis, alguns desses jovens se abalam ao ponto de desenvolver uma depressão. Com o passar dos anos, a requisição de uma graduação no ensino superior - por parte do mercado - para a garantia de um bom posto de trabalho aumentou significativamente, fazendo com que a concorrência e almejo nas faculdades brasileiras cresça. Somado a isso, as mídias na internet, por exemplo, têm disseminado uma ideia que que o jovem só obterá prosperidade profissional e financeira se ele traçar o caminho acadêmico, o que não é verídico, haja vista que existem outros meios para a evolução profissional que não envolvem a faculdade diretamente. Trás como consequência disso, um crescimento nos índices de depressão do país, visto que, de acordo com o site Carta na Escola, o número de casos de depressão subiu 705% num intervalo de 16 anos, sendo a maior parte desses casos, jovens. A auto cobrança, ou até mesmo pressão dos pais, faz com que o estudante ao se deparar com resultados negativos, por exemplo, em vestibulares, sofram um abalo psicológico muito forte, que usualmente levam à depressão. Outro problema oriundo da supervalorização do ensino superior, é que o aluno perde o real significado da faculdade, que é o de aprimorar os conhecimentos , e essa alienação faz com que, mesmo estando na tão desejada faculdade, o aluno ainda se sinta infeliz e venha a desenvolver uma depressão. Diante dos fatos abordados, é possível entender que o problema da depressão tem aumentado entre os jovens do Brasil, e que umas de suas causas são a supervalorização do ensino superior e a alto cobrança por parte dos jovens. O Ministério da Educação deve intervir orientando os professores do pais, para que a ideia da faculdade seja discutida e trabalhada em sala de aula, a fim de melhor esclarecer os alunos sobre isso. O MEC também deve se utilizar de meios populares como as mídias sociais para conseguir abranger um maior publico sobre essa discussão.