Enviada em: 11/09/2017

O célebre psicanalista, Sigmund Freud, define depressão como um estado patológico de melancolia do ser. No cenário atual brasileiro, essa problemática é crescente na contingência demográfica jovem. Tal quadro relaciona-se com a padronização social e com a negligência familiar e educacional.         Segundo o filósofo Friedrich Nietzsche, a dor provém daquilo que se é referente à idealização do que busca-se ser. Nessa esfera, os jovens brasileiros estão imersos na utopia da felicidade que a sociedade mostra ser a melhor. Facilitados por redes sociais, que globalizam o pensamento, eles se encontram em estado de fracasso por não atingirem aquilo que ostenta-se ter e ser.           Ademais, a conjuntura familiar torna-se majoritariamente responsável pela formação dos indivíduos. Visto que o equilíbrio entre a vida conturbada do cotidiano e o convívio no lar é fundamental para desmascarar possíveis ou atuais quadros depressivos de jovens. Isso porque a inexistência de comunicação e atenção agravam a problemática.            Além disso, conforme Gilberto Freyre, o ensino sem um fim social não tem significado. Dessa maneira, a educação não deve somente expor conteúdos, e sim, integrar os estudantes. Pois, neste contexto, muitos convivem com a exclusão, situação que gera uma lacuna social e agrava a problemática.           Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deverá oferecer a presença de psicólogos em ambiente escolares, afim de atender jovens estudantes que necessitem de orientação e atenção. Somado a isso, o Ministério das Comunicações irá criar uma ouvidoria online que atenda pessoas que busquem esse tipo de auxílio. Também é imprescindível que promova campanhas de conscientização nos diversos recursos midiáticos, principalmente na internet, gerando mais discussão sobre o assunto. Dessa forma será possível frear e, futuramente, erradicar a depressão na juventude do país.