Enviada em: 22/09/2017

Carlos Drummond de Andrade, no início do século XX, ressaltou em seus temas, problemas que já existiam naquela época, como a reflexão existencial, isolamento e descontentamento. Dessa forma, após muitos anos, tais problemas ainda estão presentes em nossa sociedade, como por exemplo, a depressão. À vista disso, essa doença está relacionada geralmente aos jovens, e que, ultimamente, vem crescendo significativamente, levando a surgir em paralelo deste mal, o suicídio.   Em primeiro lugar, é importante destacar que o capitalismo é um dos principais motivadores do aumento da depressão. Isso se deve a pressão exercida pela sociedade sobre os jovens. Demanda-se deles, por exemplo, que tenham estabilidade financeira e amorosa, que vivam bem e sem problemas pessoais. Assim sendo, frente à tanta expectativas, muitos jovens podem se frustar por não alcançarem objetivos impostos pelo social, e dessa forma, eleva-se o nível de estresse, podendo ocasionar a depressão.  Além disso, segundo dados fornecidos pela OMS, o Brasil é o oitavo país com maior número de suicídios do mundo e sua taxa subiu 60% desde 1980. O debate sobre esse tema deve ser implicado. Como diz Mariana Bteshe, psicóloga e professora da UERJ, reitera que silenciar a discussão sobre o suicídio não ajuda a combater o problema. Por ser um tabu, o chamado "Efeito Werther" - ideia de que falar sobre esse assunto pode inspirar ondas de caso por imitação - dificulta a propagação de conversas sobre tal assunto.  Nota-se, portanto, que medidas para combater esse mal que assola entre os jovens é primordial. Com isso, o Governo Federal, deve direcionar mais verbas para a contratação de profissionais especializados no tratamento da depressão pelo SUS, a fim de solucionar o problema da depressão. Ademais, a mídia, como grande portadora de informações, transmitir debates com profissionais, no intuito de esclarecer à populações e aos jovens, o perigo da depressão e, consequentemente, do suicídio.