Enviada em: 22/10/2017

Sensação persistente de tristeza.Diminuição ou incapacidade de sentir alegria.Isolamento e mudanças bruscas de humor.Alguns dos sintomas que assolam jovens e crianças e denotam o indicio de um problema de saúde que acomete mais da metade da população brasileira e a nível mundial.Ainda considerado um tabu social falar sobre a depressão e anomalias psicológicas tornou-se um dilema ainda maior, sendo poucos os casos identificados e muitos os que não recebem o tratamento adequado. A mercê de constantes mudanças a fase da adolescência é um dos momentos mais delicados da vida humana, onde a mínima pressão exercida sobre o jovem pode desequilibrar seu estado psicológico podendo levar-lo ao suicídio e quadros de alterações neurológicas.Na busca incessante de atenuar a dor e angustia sofridas muitos são os adeptos a substancias ilícitas e ao consumo de álcool como válvula de escape corroborando em um agravamento de seu situação e a um quadro de dependência.   Automutilações e apologia ao autocídio como o mecanismo denominado como ‘’jogo’’ por seus criadores o desafio da Baleia azul nos mostra que o ato de por fim ao seu processo de vida vai alem de um problema de mortandade juvenil e envolve o contexto familiar do individuo,influência externas,opressões sociais e psicológicas, dentre muitos fatores que podem contribuir ao agravamento de seu quadro mental e expor ainda mais o individuo a ideologias criminosas como tal jogo representa.   Em meio a uma sociedade que cada vez mais aumenta suas exigências perante os jovens e suas eventuais escolhas, muitos se veem diante de um embate psíquico, sendo em algumas das vezes Vitimas de julgamento optando por sofrerem sozinhos, visto que ainda enfrentamos em sociedade discursos de que os jovens não sofrem tais problemas e que consideram a depressão como um capricho dificultando ainda mais um diálogo sobre o assunto entre a família ou amigos .   Logo sendo um problema de saúde publica do Brasil tal assunto carece de atenção do estado e da população por meio da participação familiar no acolhimento desse jovem e de levá-lo ao tratamento atentando aos sintomas sofridos,junto a medidas públicas de  maiores demandas de profissionais da saúde mental aptos a lidarem com essa faixa etária focando em suas vulnerabilidades especificas de modo a reinseri-lo socialmente novamente.